Uma "fazenda" incrível brotou em um lugar improvável, o telhado de um antigo shopping no coração de Israel em Tel Aviv. No meio dos arranha-céus da cidade, o Green in the City é uma fazenda que produz 10.000 unidades de verdes por mês usando orgânicos e hidropônicos cujo método praticamente não produz sujeira.

É uma ideia simples para produzir alimentos para a crescente população, criar mais áreas verdes nas cidades, e evitar uma crise alimentar. O projeto de agricultura urbana foi criado para sensibilizar o público sobre a crise alimentar, fornecer produtos orgânicos a preços acessíveis e mostrar aos moradores da cidade as ferramentas necessárias para começar a hidroponia em casa.

A fazenda produz 10.000 vegetais verdes por mês, possui 17 tipos diferentes que ficam dentro de estufas em um espaço de 750 metros quadrados. Os vegetais são cultivados a partir de mudas, as raízes das plantas crescem através de jangadas em uma espuma flutuante, que isola a água e bloqueia a luz solar. A água é oxigenada com um bomba de ar e o pH e os níveis de nutrientes são cuidadosamente monitorados. Graças a estes métodos de cultivo hidropônico sem solo os vegetais são cultivados duas vezes mais rápido com menos deterioração, uso de água e terra em comparação com as práticas agrícolas tradicionais.

O Green in the City vende tudo o que cultiva. A maioria dos produtos é vendida para restaurantes e casas de Tel Aviv, mas também recebe encomendas on-line e entregas por bicicletas. 

Uma parte dos vegetais também são vendidos em um espaço no térreo do shopping chamado Honesty Stand, o primeiro modelo na cidade, onde os produtos são expostos com os preços visíveis e acessíveis. No stand não existem pessoas vendendo. O sistema de vendas é feito com base na honestidade e confiança, o valor das compras é depositado em uma caixa. Cerca de 80% das pessoas que levam os produtos pagam, o que levará a instalação de mais Honesty Stands no futuro.

O conceito de fazenda no telhado quer semear a ideia. A iniciativa tem planos de extensão como para o térreo do Mercado Sarona e porque não novos telhados de grandes cidades.