Pensando a estrada do futuro

10:09

Arquitetos de Shenzen, China, criaram uma estrada para o transporte do futuro diferente de tudo que existe até hoje. 

O desafio é grande, já que transporte e mobilidade urbana são os assuntos mais complexos e que dividem milhares de especialistas. E, quando resolvem redesenhar vias congestionadas, eles as fazem mais largas, o que tende a piorar a situação. Este time de designers entende que a melhor maneira de modernizar uma autoestrada de 12 faixas é encolhendo-a e repensando como as estradas funcionam.
Os profissionais das empresas Avoid Obvious Architects e Tetra Architects and Planners acreditam que, no futuro, os carros não vão funcionar como funcionam agora. Eles creem que, com os drones e carros autônomos, nós poderemos dirigir mais rápido, e teremos menos carros se forem compartilhados. Neste escopo, uma autoestrada de 12 faixas se torna irrelevante.

Na concepção dos profissionais, existem duas estradas de quatro faixas dentro de tubos para controlar a poluição. Elevando a estrada, os lados leste e oeste da cidade de Shenzen podem se reconectar. 
Abaixo da proposta de estrada elevada, os designers imaginam espaços verdes e escritórios de coworking em forma de cápsulas. Com a estrada fechada, a ideia é de que os escritórios serão livres de poluição e limpos, e que as pessoas terão vontade de usá-los. O projeto também contém canais que coletam água, ajudando a resolver o problema de gerenciamento de água da cidade.



A estrada foi projetada para passar em torno dos prédios, dando espaço a novos espaços verdes e proporcionando aos pedestres acesso a novas estações de ônibus e metrô. Acima da estrada, os profissionais propõem a criação da primeira estrada para drones, já que muito do tráfego em autoestradas são caminhões e outros sistemas de entrega de mercadorias. Os drones poderiam desempenhar parte deste trabalho.










Shenzen ainda está estudando a proposta, que foi parte de uma concorrência. Caso seja aceita, ainda deve passar por uma avaliação da comunidade. Mas os designers esperam que a proposta se torne um modelo para outras cidades da China. E por quê não do mundo, não é mesmo?
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